Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|cinema

«In Memoriam Eduarda Dionísio», na Cinemateca

Em homenagem à escritora, professora, dirigente sindical, crítica, encenadora Eduarda Dionísio, que faleceu no passado dia 22 de Maio, a Cinemateca Portuguesa vai passar «Vivre sa Vie», de Godard, às 21h30 de 13 de Julho.

Eduarda Dionísio (1946-2023) 
Eduarda Dionísio (1946-2023) Créditos / Casa da Achada

Vivre sa Vie (1962), de Jean-Luc Godard (Viver a sua Vida, na tradução portuguesa), era um dos «filmes da vida» de Eduarda Dionísio, construído para Anna Karina, que aqui demonstra ser, para além de «um ícone da Nouvelle Vague», uma «fabulosa» actriz, ao longo dos 12 capítulos que compõe a obra.

A projecção do filme, no dia 13 de Julho, às 21h30, será antecedida pela exibição de uma entrevista a Eduarda Dionísio, realizada para o programa O Filme da Minha Vida, da RTP.

«Uma figura da vida cultural e cívica portuguesa incansável e com uma convicção inabalável» (como a descreve a Cinemateca Portuguesa), «a ideia – e a prática – de divulgação cultural e o militantismo bem-intencionado que faz da cultura um mecanismo bem oleado e deslizante, sem atritos, nunca foi o que a mobilizou. O seu “activismo cultural” era parcial (isto é, tomava partido)». Era «fortemente crítico», descreve António Guerreiro, na crónica que escreveu para o jornal Público sobre o falecimento de Eduarda.

Eduarda Dionísio foi uma das principais impulsionadoras, desde Setembro de 2008, da Casa da Achada - Centro Mário Dionísio, no coração da Mouraria, «arquivo vivo e associação cultural com intervenção diversificada, dedicada antes de mais à divulgação da vida e da obra do seu pai, Mário Dionísio, e da sua mãe, Maria Letícia Clemente da Silva».

A intervenção da Achada, no entanto, não se auto-restringe. É um espaço onde «as artes plásticas, a música, o teatro, a literatura, o cinema, o jornalismo, a pedagogia, a política, comunicam e dialogam entre si».

Todo o seu trabalho associativo, referem os companheiros da Achada, «tem a ver com quebra de barreiras: entre leigos e os especialistas, entre amadores e profissionais e entre classes sociais diferentes. Derrubar as barreiras, também, entre o pensar e o fazer, propondo sempre que juntássemos acção e pensamento, mãos e cabeça».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui