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Filmes da Bolívia, Brasil e Argentina destacam-se no Festival de Havana

As últimas exibições do 43.º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano tiveram lugar este domingo. O boliviano Kiro Russo foi o grande vencedor, com o filme El gran movimiento.

'El gran movimiento', de Kiro Russo (Bolívia), foi o grande vencedor da 43.ª edição do Festival Internacional de Cinema Latino-americano, em Havana  
'El gran movimiento', de Kiro Russo (Bolívia), foi o grande vencedor da 43.ª edição do Festival Internacional de Cinema Latino-americano, em Havana  Créditos / Prensa Latina

O Festival de Cinema de Havana acabou ontem, mas, segundo referem os organizadores, não se trata de um encerramento, pois as portas ficam abertas até Dezembro do próximo ano, para mais dez dias de «encontro do público cubano com a cinematografia documental e de outros países em modo de panorâmica, para nos inserir na realidade concebida a partir da sétima arte».

A cerimónia de atribuição de prémios ocorreu na sexta-feira no cinema Chaplin – uma das quatro salas habaneras onde o certame decorreu desde o passado dia 1 –, e o cantautor cubano Silvio Rodríguez teve direito a um Coral de Honra.

Com o filme El gran movimiento, o realizador boliviano Kiro Russo foi o grande vencedor do 43.º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano, tendo recebido o Coral para o melhor filme de longa-metragem de ficção, bem como os prémios para a melhor realização, som e edição nessa categoria.

Outra das grandes premiadas do certame foi a obra cinematográfica Argentina, 1985, de Santiago Mitre, cuja história sobre os julgamentos posteriores à ditadura (1976-1983) valeu um Coral ao actor Ricardo Darín, no papel de advogado Julio Strassera. O filme foi ainda premiado em Havana pela direcção artística e pelo guião, indica a Prensa Latina.

O Brasil foi outro dos países que se destacaram, demonstrado a sua solidez no panorama da sétima arte latino-americana ao obter prémios em várias categorias a concurso.

Regra 34, de Júlia Murat, recebeu o Coral especial do júri para longa-metragem de ficção; Mato Seco em Chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós, foi distinguido com os corais para melhor fotografia e melhor música original; Chão de fábrica, de Nina Kopko, recebeu o Coral de melhor curta-metragem; enquanto Bob cuspe – Nós não gostamos de gente, de César Cabral, foi eleito como o melhor filme de animação.

'Mato Seco em Chamas', de Joana Pimenta e Adirley Queirós, recebeu o Coral para melhor fotografia e o Coral para melhor música original / PL

Os júris de um dos mais prestigiados festivais de cinema da América Latina receberam mais de 2000 filmes, representando todos os países do continente, em especial da Argentina, do México e do Brasil, dos quais fizeram uma selecção para integrar a mostra «América Latina em Perspectiva» e a secção «Apresentações Especiais».

O programa incluiu também um evento teórico como tributo ao realizador cubano Nicolás Guillén Landrián, uma mostra de Clássicos Restaurados, uma exposição de 30 cartazes de artistas provenientes de 11 países e lançamentos editoriais a cargo do Instituto Cubano da Arte e Indústria Cinematográficas (Icaic).

Fundado a 3 de Dezembro de 1979 pelo cineasta cubano Alfredo Guevara, o certame atribui como máxima distinção o Grande Prémio Coral, que simboliza os vastos recifes do Mar das Caraíbas.

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