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|Refinaria da Petrogal

Trabalhadores não aceitam despedimento colectivo em Matosinhos

Os trabalhadores da refinaria de Matosinhos garantem que vão lutar «até ao fim» pelos postos de trabalho e enfrentar o despedimento colectivo, decidido pela Galp, depois de concentrar a operação em Sines.

CréditosMÁRIO CRUZ / LUSA

«Fomos [comissão de trabalhadores] mandatados para levar a cabo qualquer iniciativa na defesa intransigente dos postos de trabalho», revelou à Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), Telmo Silva.

O sindicalista falava no final de um plenário de trabalhadores que decorreu esta segunda-feira nas instalações da refinaria em Matosinhos, no distrito do Porto.

A Galp decidiu concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos, dando início a um despedimento colectivo de cerca de 150 trabalhadores.

A petrolífera justificou a «decisão complexa» de encerramento da refinaria de Matosinhos com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação, bem como nos desafios de sustentabilidade, a que se juntaram as características das instalações.

«Querem tirar-nos tudo, mas nós não baixamos os braços e vamos continuar a lutar até ser possível», garantiu Telmo Silva.

O sindicalista contou que, na semana passada, terminaram as conversas com o Ministério do Trabalho, onde ficou claro que a «intenção» da Galp é o despedimento colectivo. «Ao fim de quatro reuniões, a empresa mostrou nunca querer negociar, rejeitando todas as soluções apresentadas», vincou.

Telmo Silva adiantou que vão reunir hoje com o ministro do Ambiente, em Lisboa, para exigirem uma solução para os trabalhadores.

O ajustamento operacional traduziu-se na suspensão, desde 10 de Outubro, da produção de combustíveis em Matosinhos e na altura a Galp garantia que o encerramento não teria impacto nos trabalhadores.

A consequência desta decisão é o despedimento directo de cerca de 500 trabalhadores e indirecto de outros mil, referentes a empresas que operam para a refinaria. Uma opção que não resulta nem da defesa do interesse nacional nem do facto de a empresa estar a perder dinheiro, mas sim dos interesses dos seus accionistas, que pretendem fazer outros investimentos mais lucrativos.

Para este encerramento, Governo e Galp alegam a necessidade de reduzir as emissões de CO2. No entanto, tal não acontecerá se se verificar apenas uma deslocalização da produção, por exemplo para a refinaria da Repsol na Corunha, ligada por um pipeline até à fronteira portuguesa. De outro modo, terá mesmo um efeito contraproducente face à necessidade da utilização de transporte pesado de mercadorias para trazer o combustível.

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