(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Grandes superfícies

Trabalhadores do Pingo Doce em luta

Trabalhadores da loja do Pingo Doce de Linda-a-Velha estão esta sexta-feira em greve, em protesto por questões como aumentos salariais para todos, horários humanizados, melhores condições de saúde, higiene e segurança, e o fim do assédio moral.

Créditos / CESP

Os trabalhadores em greve estiveram concentrados durante a manhã junto à loja de Linda-a-Velha onde explicaram aos clientes, através de um comunicado, as razões do protesto.

O comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) explica que, no final de Setembro, «fruto da luta que tem sido desenvolvida» pelos trabalhadores, a empresa anunciou aumentos salariais para serem aplicados em Outubro. No entanto, estes aumentos estão dependentes de diversos critérios – ligados à avaliação de desempenho, absentismo e acção disciplinar – que, segundo o sindicato, «deixam uma grande parte dos trabalhadores de fora».

Lembrando que o Pingo Doce, este ano, «cresceu as suas vendas 3,1% graças à força de trabalho gerada pelos trabalhadores», é reivindicado o aumento dos salários para todos, com a garantia «da diferenciação salarial dos diferentes níveis e categorias e considerando a antiguidade sem discriminações».

Os trabalhadores estão ainda em luta por melhores condições de trabalho, o «cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança», assim como pelo «fim da pressão, perseguição e repressão sobre os trabalhadores e o fim do assédio moral».

Outra das reivindicações prende-se com «horários humanizados que permitam a conciliação da vida profissional, familiar e social». Exige-se ainda a contratação de mais trabalhadores para as lojas e que terminem os «brutais ritmos de trabalho, que prejudicam a saúde e transformam a sua vida num inferno», refere o comunicado.

O protesto dá-se também pelo cumprimento do contrato colectivo de trabalho no que diz respeito às alterações de trabalho, pelo fim «dos horários de bolso» e do «banco de horas».

Os trabalhadores também continuam a exigir a negociação do contrato colectivo de trabalho com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

Segundo Filipa Costa, dirigente do CESP, nestes dias estão a ser realizadas no distrito Lisboa várias acções de denúncia dos trabalhadores à porta de lojas do Pingo Doce, como são exemplo a que decorreu no dia 13 de Outubro, em S. Marcos (Cacém – Sintra), e no dia 18 de Outubro no Alverca Park.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui