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Sindicatos da CGTP-IN solidários com a luta nas refinarias em França

A batalha por melhores salários nas refinarias da TotalEnergies e Esso-ExxonMobil dura há quase um mês, alargando-se, agora, a outras áreas do sector energético, como é o caso da energia nuclear.

CréditosEric Gaillard

As empresas aceitaram um aumento salarial na ordem dos 7% e alguns sindicatos aprontaram-se a assinar o acordo, mas a Fédération Nationale des Mines et de l'Énergie CGT (FNME/CGT) não abdica da reivindicação dos 10%. O Governo francês intercedeu recentemente, exercendo a requisição forçada para obrigar parte dos grevistas a retomar a produção, uma medida que põe em causa o direito à greve.

As acções criminosas do Governo de Macron e a cedência dos sindicatos menos representativos não quebrou a acção laboral: na segunda-feira, um representante do FNME/CGT dizia à Reuters que as greves estavam a paralisar os trabalhos em dez centrais nucleares francesas, com mais atrasos na manutenção em 13 reactores, reduzindo a produção de energia num total de 2,2 gigawatts.

Em votação realizada esta semana, os trabalhadores decidiram continuar a greve.

Na terça-feira, a primeira-ministra francesa, Elizabeth Borne, assumiu que pelo menos 25% das bombas de gasolina em França tinham sérios problemas de abastecimento. 

Os dois grupos económicos em causa, do sector petrolífero, a TotalEnergies e Esso-ExxonMobil, apresentarem lucros recorde na ordem dos 10,5 mil milhões de dólares, só no primeiro semestre deste ano. Muito embora não mostrem qualquer pudor em lucrar à boleia do aumentos dos preços e da especulação, as empresas recusam-se a aplicar aumentos salariais que acompanhem os valores da inflação.

Sindicatos portugueses estão solidários com a luta travada pelos trabalhadores franceses

É justa a luta dos trabalhadores franceses, não fosse ela uma extensão da luta que milhões de trabalhadores europeus travam todos os dias «por aumentos salariais que compensem o brutal aumento da inflação e por uma equitativa distribuição da riqueza criada por quem trabalha», refere, em comunicado, Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

Tal como outros governos europeus, e o Governo de maioria absoluta do PS, em Portugal, «o Governo francês está ao lado do patronato, limitando-se a distribuir pontualmente pequenas migalhas aos mais pobres e não tomando medidas de fundo para repor o poder de compra dos trabalhadores».

À semelhança com Portugal, as «40 maiores empresas francesas viram os seus lucros aumentarem em 24% só no primeiro semestre deste ano». Aumentaram os preços para o consumidor, recusaram-se a pagar aos fornecedores e aos trabalhadores, embolsaram os lucros.

«A Fiequimetal está solidária com a luta dos trabalhadores das refinarias de petróleo dos grupos TotalEnergies e Esso-ExxonMobil pelo aumento dos salários».

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