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RTP: sindicatos estão prontos para levar luta «até às últimas consequências»

Os trabalhadores não podem continuar a alimentar as suas famílias com a «poesia» daqueles que gerem a RTP «sem rasgo, serventes da folha de Excel». Em 13 anos, trabalhadores tiveram aumento de 35 euros.

CréditosEstela Silva / Agência Lusa

Nos últimos 13 anos, faça chuva ou faça sol, a desculpa é sempre a mesma: «o subfinanciamento da empresa, os custos com pessoal e com as “progressões” (entenda-se, o subsídio de senioridade) e reenquadramentos, em suma uma lengalenga que já ninguém suporta» impede que os trabalhadores da RTP tenham a valorização salarial que merecem.

Em comunicado conjunto, enviado ao AbrilAbril, os sindicatos da RTP (FE, FETESE, SICOMP, SINDETELCO, SINTTAV, SITESE, SITIC, SJ, SMAV, STT) denunciam a grave situação vivida pelos trabalhadores, que «têm visto as suas vidas comprometidas em favor das contas certas da mesma empresa que lhes tem negado a dignidade de aumentos salariais reais».

O único aumento em mais de uma década foram uns principescos 35,50 euros, «quando a inflação acumulada só nos últimos dois anos é de 15%».

A situação não parece, no entanto, estar prestes a melhorar. Na reunião do passado dia 30 de Março, o Conselho de Administração (CA) deu-se à liberdade de não apresentar qualquer valor para negociação, limitando-se a reconhecer o esforço negocial dos sindicatos. Após árdua discussão, o CA acabou por aceitar enviar, oportunamente, uma nova proposta.

É uma estranha forma de negociar. Ao mesmo passo que assume a disponibilidade de ir além dos 45 euros que está, actualmente, a levar para a mesa de negociações, o CA não deixa de avisar que «não há acordo visível», ou seja, que «fará uma proposta sabendo à partida não poder ser aceite» pelos trabalhadores.

«Os trabalhadores não podem continuar a alimentar as suas famílias com a poesia dos subalimentados do sonho - aqueles que gerem a empresa sem rasgo e são serventes da folha de Excel».

«Em 2023, exige-se que as contas certas dos trabalhadores sejam uma realidade e que tutelas comuns não discriminem, negativamente, trabalhadores do Sector Empresarial do Estado», onde as negociações decorrem já acima dos 70 euros.

Com a próxima reunião agendada para o dia 20 de Abril, os trabalhadores e sindicatos da RTP assumem a sua disponibilidade para ir «onde for necessário, ao ministro da Cultura, ao ministro das Finanças, para novas vigílias, se necessário para a greve», para fazer valer as suas justas reivindicações.

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