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Governo compactua com «ilegalidades» da Ryanair

«Orgulhamo-nos da luta», afirma o sindicato, lamentando que o Governo tenha optado por «defender os interesses económicos de uma empresa privada e estrangeira, em detrimento dos direitos de trabalhadores».

Créditos / The New York Times

Em comunicado, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) refere que, «após cinco dias de greve na Ryanair, tem a lamentar a [não] actuação do Governo perante todas as ilegalidades cometidas pela companhia aérea irlandesa».

«Orgulhamo-nos da luta que os nossos associados travaram nestes cinco dias», apontou a nota divulgada à comunicação social.

O sindicato disse também não compreender «a ausência do Presidente da República», Marcelo Rebelo de Sousa, durante a paralisação, salientando que, «como garante da Constituição e da democracia, deveria ter tido, no mínimo, uma palavra de apoio aos tripulantes da Ryanair».

O SNPVAC aproveita para agradecer a actuação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), notando que «só não produziu efeitos imediatos porque não têm meios ou alguém não lhes possibilitou meios para mais».

Em declarações à Antena 1, Tiago Mota, representante do sindicato, relatou ainda a existência de problemas quanto à substituição de trabalhadores em greve. «Houve trabalhadores que se recusaram a identificar. Em Lisboa a Ryanair colocou advogados para tentar impedir que as inspectoras da ACT conseguissem identificar os trabalhadores, mas através da PSP foram obviamente identificados, inclusive os advogados», explicou.

«Consideramos que é humilhante para todos os portugueses ver a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, deslocar-se a Dublin, no passado dia 21 de Agosto, em plena greve dos tripulantes da Ryanair, para ir ‘vender’ destinos do nosso país ao desbarato a uma empresa que atropela a Constituição da República Portuguesa», lê-se também no comunicado.

Na nota, o sindicato aproveita para reiterar que os serviços mínimos decretados pelo Governo condicionaram o direito à greve dos tripulantes da companhia de aviação e acusa o Executivo, liderado pelo socialista António Costa de ter optado por «defender os interesses económicos de uma empresa privada e estrangeira, em detrimento dos direitos de trabalhadores portugueses».

A greve dos tripulantes, convocada pelo SNPVAC, teve início na passada quarta-feira e terminou ontem. Na base desta greve está o facto de a Ryanair continuar a não respeitar a legislação portuguesa, «nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce».

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