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«Gestão danosa» na CMG provoca despedimento colectivo de 106 pessoas

«Depois de muitas desculpas e desejos de boa sorte, veio o patrão anunciar a má notícia aos trabalhadores, como se fossem peças descartáveis de uma linha de produção obsoleta», refere o STCCMCS/CGTP, sobre a empresa de Torres Novas.

Créditos / mediotejo.net

A Administração da CMG – Cerâmicas, com sede em Torres Novas, «conduziu a empresa a uma situação de insolvência, de dívidas em cima de dívidas e a um futuro incerto para mais de uma centena de trabalhadores, na maioria mulheres». A força laboral e os seus representantes do Sindicato das Indústrias de Cerâmica, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da Região Centro (STCCMCS/CGTP-IN) tudo fizeram para resolver a situação nos últimos anos.

Foi a total negligência do patronato, que se recusou sempre a encarar a situação atempadamente, a conduzir à insolvência. À custa dos trabalhadores, refere o sindicato, em nota enviada ao AbrilAbril, a quem nunca pagavam a tempo, os patrões foram «hipotecando as instalações fabris como garantia bancária e penhorando as máquinas para fazer face às dívidas com a Segurança Social».

No final do ano de 2022, os trabalhadores ainda não tinham recebido os salários de Novembro, Dezembro e o subsídio de Natal, situação que motivou protestos por parte da Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP.

Na sexta-feira, dia 13 de Outubro, «depois de muitas desculpas e desejos de boa sorte», a CMG finalmente deu a má notícia aos trabalhadores, «como se fossem peças descartáveis de uma linha de produção obsoleta, cheios de doenças profissionais derivadas de mais de trinta anos de casa a trabalhar em más condições e com salários de miséria». 106 trabalhadores foram envolvidos no despedimento colectivo anunciado, praticamente todos os funcionários.

«Este é mais um exemplo da forma escabrosa como alguns patrões se comportam e que urge pôr termo urgentemente», considera o STCCMCS. Os trabalhadores sempre «cumpriram com os seus deveres», tendo tolerado todo o tipo de humilhações e desrepeito. Com o sindicato, os trabalhadores vão exigir que «o patrão respeite os seus direitos e assuma o pagamento daquilo que lhes é devido».

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