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CTT: despedir onde faltam trabalhadores

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) denuncia os despedimentos «encapotados» dos CTT, num contexto em que a qualidade do serviço prestado está «completamente deteriorada» por falta de trabalhadores.

Aos 22 encerramentos anunciados no início do ano, os CTT acrescentaram dois na semana passada, em Coimbra e no PortoCréditos

O Conselho Executivo dos CTT quer eliminar numa primeira fase 75 postos de trabalho, através de rescisões, a que o sindicato chama «despedimentos encapotados». Estes 75 trabalhadores estão no pleno desempenho das suas funções e a ocupar postos de trabalho efectivos.

De acordo com um comunicado da estrutura sindical, foram chamados para reuniões para tratar das futuras rescisões trabalhadores dos Serviços Centrais e da Distribuição e Tratamento. Diz-se ainda que, após as primeiras reuniões, foram dados cinco dias de dispensa para que os trabalhadores «pudessem reflectir» e, na ausência de resposta destes, seguiu-se, segundo o SNTCT, a «pressão, assédio moral, ameaça de perseguição e recurso a outras medidas». O sindicato afirma que irá denunciar estes factos às autoridades competentes.

Despedir onde faltam trabalhadores

A estrutura sindical afirma que a distribuição do correio «está um caos», havendo correspondências por distribuir durante cinco, seis ou mais dias, o que se deve exclusivamente à falta de trabalhadores. O SNTCT fez uma contabilização a nível nacional e encontrou 112 postos de trabalho em falta.

Também é relatado que a situação no atendimento é idêntica, com filas de espera «enormes», trabalhadores a sair das estações depois das 20h, e deslocações diárias de inúmeros trabalhadores. Aqui o sindicato fez uma contabilização a nível nacional e encontrou 71 postos de trabalho por ocupar.

A estrutura sindical considera «vergonhoso» que com esta situação os CTT queiram efectuar «despedimentos encapotados». Para além disso, o SNTCT lembra que os CTT têm um acordo de empresa que permite fazer as «optimizações», através de clausulas que prevêem as transferências por conveniência de serviço ou a reclassificação profissional. Assim, o sindicato denuncia que, com este processo, a empresa visa apenas «ver-se livre» de alguns trabalhadores e «poupar uns trocos».

O SNTCT compromete-se a acompanhar os seus associados e todos os trabalhadores. No sentido de chamar a atenção do Governo e da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e trazer a público a realidade que se vive nos CTT, o sindicato realizará uma conferência de imprensa depois de amanhã, dia 16, pelas 11 horas, junto ao edifício da sede dos CTT.

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