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Se os animais falassem...

O que diriam da oportunista posição do PAN, de se manter em cima do muro, reafirmada por Inês de Sousa Real na CNN/TVI, ao manifestar-se disponível para apoiar um qualquer governo, seja do PS ou do PSD.

CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

É verdade que as propostas de carácter proibitivo e criminalizante do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) não se tornaram muito populares, tal como a ideia de mudar convicções, hábitos alimentares e práticas culturais através da taxação dos hábitos. Daí, esta indiferença face à eventualidade de um governo mais à esquerda ou de direita, e que não se pode desligar da perspectiva do PAN, de continuar a cavalgar a causa ambiental, embora sem colocar em causa o sistema político e económico que lucra com a exploração desenfreada dos recursos naturais.

No fundo, em relação a esta posição de Inês de Sousa Real, trata-se de reafirmar o que já tinha deixado claro nas eleições para a Assembleia da República em 2021, quando admitiu apoiar um governo do PS ou do PSD, neste caso com a condição de entrar no governo e ter um lugar à mesa do orçamento.

Por outro lado, é o prosseguir de uma orientação que já valeu o apoio do PAN à coligação de direita que ainda está no poder nos Açores, viabilizando o seu orçamento para 2023 e, mais recentemente, o apoio parlamentar que sustenta o governo PSD/CDS na Madeira, porque, argumentou Inês de Sousa Real, «não há touradas» nesta região autónoma. Apesar de, como sabemos, não haver posição única sobre esta matéria no seio do PAN. 

A responsável assume que ser do PAN «é ser progressista», lema que esteve muitas vezes ausente da sua acção na Assembleia da República. Exemplo disso foi a sua votação em diferentes Orçamentos do Estado que não melhoravam a vida do povo e dos trabalhadores, de inúmeros projectos, em que se absteve ou ajudou a chumbar, que poderiam fazer a diferença na vida das populações e do país, como proibir a distribuição de dividendos durante a fase de excepção da covid-19, reduzir o IVA na electricidade ou o fim das propinas. 

Felizmente, os animais não falam, nem têm ideologia!

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