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Registos fonográficos com Grândola propostos para Património Nacional

A iniciativa parte da Câmara Municipal de Grândola e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a proposta abrange as bobinas de Grândola, a música que é mais que uma senha. A música que é projecção de um Abril que será cumprido. 

Créditos / Antena Miróbriga

É certo que toda a obra de José Afonso é já classificada como «conjunto de bens móveis de interesse nacional». É certo também que a importância de Grândola de Zeca (como carinhosamente é tratado) é uma das músicas mais importantes do país. É por esse motivo, até porque todos os bons motivos são poucos, que a Câmara Municipal de Grândola e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo apresentaram a proposta para que dois registos fonográficos com a Grândola pudessem ser classificados como Património Nacional.

A proposta, toda ela fundamentada com um dossier, visa uma fita magnética com o momento em que a canção foi usada como segunda senha do 25 Abril, e a gravação, igualmente em fita magnética, do I Encontro da Canção Portuguesa realizado a 29 de Março de 1974, no Coliseu dos Recreios, momento em que Grândola emotivamente cantada em voz única, num raro momento de comunhão, pelos cantores no palco e o público. Os dois registos são propriedade da Fundação Mário Soares e da RTP, respectivamente.

Os documentos são únicos e autênticas relíquias. São parte da história do país, da revolução e de um Portugal de esperança. São parte de todos os que ainda hoje lutam pela «terra da fraternidade», terra essa onde o «povo é quem mais ordena». 

Sendo este um passo importante, as pretensões dos proponentes não ficam por aqui, tendo como horizonte a proposta à UNESCO para classificação como Memória do Mundo. Este passo é então, depois da confirmação como Património Nacional, o alargar ao mundo de uma obra libertadora cujo significado vai além do imaginário e é realidade vivida de quem a sente. 


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