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|Ensino Superior

Mais de metade dos estudantes viu agravado o seu estado de saúde mental

O estudo realizado por associações académicas permite concluir que, no contexto de pandemia, seria necessário reforçar os serviços de acção social do Ensino Superior, designadamente com mais psicólogos.

Créditos / br.freepik.com

A matéria continua a ter destaque no seio académico, havendo já diversos estudos sobre este tema. Divulgado esta segunda-feira, o «impacto da Covid-19 nos estudantes do Ensino Superior» é um inquérito de âmbito nacinal, e contou com a participação de 4 013 estudantes. O objectivo das diversas associações e federações académicas que o organizaram é o de avaliar a saúde mental e o percurso académico, em contexto de pandemia.

Nas conclusões, revela-se que perto de 55% dos estudantes do Ensino Superior (ES) piorou o seu estado de saúde mental por força da crise associada à pandemia, como explica, em comunicado, a Federação Académica de Lisboa.

Foram, ainda, 38% os que admitiram que esta realidade interferiu no seu desempenho académico e, cerca de 41% dos inquiridos afirma já ter ponderado abandonar o ES depois do início da pandemia.

Segundo os resultados, 53% dos inquiridos demonstra ter indícios de problemas do foro mental graves, e 28% teve necessidade de tomar medicação (destes, 44% fizeram-no sem prescrição médica).

Quanto a dificuldades psicológicas, apenas 17% referiram que procuram ajuda especializada. Ao mesmo tempo, 23% não procurou auxílio por motivos económicos e 17,5% por questões como sentimentos de vergonha, estigma ou preconceito.

É revelador que 62% dos estudantes digam não ter conhecimento da existência de  soluções de apoio psicológico ou psiquiátrico disponibilizado pelas instituições de ES.

A realidade, comprovada por este inquérito, é a de que os estudantes e as suas famílias foram bastante afectados pela crise associada à pandemia, que agravou as desigualdades económicas e sociais, o que se reflectiu no agravamento da sua saúde mental.

Por um lado, todas as restrições decorrentes das medidas de combate à infecção, como os confinamentos e outras, que aumentaram o isolamento social e a degradação das condições de vida, terão contribuído para esta situação. Por outro, os serviços de acção social das instituições do ES, seja por força do subfinanciamento a que estão votados, seja pela carência de recursos, designadamente a falta de psicólogos, não conseguiu dar uma resposta cabal que minimizasse muitos destes efeitos.

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