(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

Vitória apertada do «sim» ao sistema presidencialista na Turquia

O «sim» venceu o referendo realizado na Turquia, este domingo, sobre um pacote de alterações à Constituição com vista ao reforço do poder presidencial. A oposição denuncia irregularidades no processo de escrutínio e solicita o cancelamento dos resultados.

Defensores do «não» às alterações constitucionais propostas por ErdoganCréditos / straitstimes.com

Com a quase totalidade dos votos contados, o «sim» à mudança da Constituição, cujo grande defensor é o actual presidente, Recep Tayyip Erdogan, tinha 51,37%. A participação foi elevada: votaram mais 49 milhões dos 58 milhões de eleitores turcos (cerca de 86%).

Em causa estavam reformas constitucionais que visam substituir o actual sistema parlamentar turco por um sistema presidencialista. Com a sua aprovação, a figura do primeiro-ministro é eliminada, e o presidente da República passa a ser chefe de Estado e de governo.

Outra das mudanças, que deverão entrar em vigor em 2019, diz respeito à possibilidade de Erdogan se poder candidatar à presidência do país mais duas vezes, o que lhe permitirá permanecer como presidente da Turquia até 2029.

Entre outras competências, o presidente passa ainda a ter o poder de nomear ministros, de emitir decretos legislativos, nomear juízes do Supremo Tribunal.

Legitimidade questionada

Ontem, ao final da tarde, Erdogan congratulou-se com a vitória do «sim» no referendo, que qualificou como «uma decisão histórica», e pediu aos outros países que respeitassem os resultados, informa a PressTV.

Por seu lado, a oposição, como o Partido Republicano do Povo (CHP), o Partido Democrático dos Povos (HDP) e o Partido Comunista da Turquia (TKP), denunciou os resultados e a legitimidade do referendo, depois de, ontem, o Supremo Conselho Eleitoral (SCE) ter anunciado que ia aceitar como válidos os boletins sem o carimbo oficial das assembleias de voto.

Em conferência de imprensa, o presidente do SCE, Sadi Güven, defendeu-se das acusações de estar «a mudar as regras a meio do jogo», afirmando que a situação não era inédita. Mas os partidos da oposição não se mostraram convencidos, pediram a recontagem de dois terços dos votos e mesmo o cancelamento do processo, para acabar de vez com «as discussões em torno da legitimidade do voto», disse Bulet Tezcan, vice-presidente do CHP.

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui