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|Índia

Populações continuam a mobilizar-se na Índia contra as privatizações

Por iniciativa do Centro dos Sindicatos Indianos (CITU), a maior cidade de Jamu e Caxemira, Srinagar, foi palco esta segunda-feira de uma mobilização contra a privatização da electricidade e da ferrovia.

Créditos / PTI

Dezenas de manifestantes, liderados por Mohammad Yousuf Tarigami, dirigente sindical e militante do Partido Comunista da Índia – Marxista (PCI-M), juntaram-se ontem no Enclave da Imprensa de Srinagar, no Norte da Índia, em protesto contra os planos anunciados de privatizar a electricidade, a ferrovia, os transportes públicos e as empresas do sector público.

Tarigami disse à imprensa que aderiu ao protesto – organizado pelo CITU de Jamu e Caxemira no âmbito de uma campanha nacional – como um «acto de desafio» contra a decisão recente das autoridades que proíbe funcionários governamentais de participar em qualquer acção de protesto em defesa das suas reivindicações.

«O estado de Jamu e Caxemira tem enfrentado um ataque massivo desde a revogação do Artigo 370 [da Constituição indiana] e a diminuição subsequente do estado histórico. O que está a acontecer ao povo de Jamu e Caxemira é vergonhoso e, ainda assim, estão a ser feitas mudanças para nos humilhar ainda mais. Agora, a administração introduziu uma nova regra que proíbe os funcionários de participar em protestos», denunciou, citado pelo Newsclick.

O dirigente comunista disse que a ordem e a posterior advertência de acção disciplinar são «arbitrárias», tendo exigido a sua imediata revogação.

«A ordem viola as convenções da OIT [Organização Internacional do Trabalho] de que a Índia é parte. A directiva é mais um ataque aos direitos constitucionais dos trabalhadores», reafirmou.

Governo de Modi ataca direitos que custaram muito a conquistar

Ao discursar aos manifestantes, Tarigami, que é presidente do CITU, mostrou-se profundamente preocupado com os problemas que a classe trabalhadora enfrenta.

Sobre a greve em curso, disse que faz parte de uma luta contínua contra as políticas neoliberais contra os trabalhadores e o povo levadas a cabo pelo governo liderado pelo Partido Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês), de Modi.

«O governo actual, favorável às grandes empresas, está a reverter os direitos conquistados com tanto custo pelos trabalhadores», alertou.

Mohammad Yousuf Tarigami lembrou que a manifestação desta segunda-feira se integra numa série de protestos previstos para as cidades de Jammu e Srinagar contra as propostas do governo, que, em seu entender, terão consequências de monta para o povo de Jamu e Caxemira.

A este respeito, afirmou que a abordagem preferida do governo central, designada como «desagregação», é no essencial um passo no sentido da privatização da geração, transmissão e distribuição da electricidade.

«Já há escassez de energia eléctrica no nosso país, mas, em vez de a solucionar, haverá um aumento dessa escassez, e a subida dos preços vai criar mais problemas aos consumidores», denunciou o dirigente sindical, chamando a atenção para o facto de Jamu e Caxemira ser uma região rica em água mas sem infra-estruturas suficientes para a produção de energia eléctrica.

Tarigami acrescentou que o governo de Modi pretende desmantelar as empresas estatais de distribuição de energia eléctrica, entregando todo o património público a actores privados, nacionais e estrangeiros.

No mesmo contexto, refere o Newsclick, os manifestantes posicionaram-se contra as medidas já tomadas pelo governo central para privatizar a ferrovia, com os seus activos, bem como contra o aumento previsível das tarifas, que trará mais miséria ao povo.

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