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|Organização das Nações Unidas (ONU)

ONU: rejeição do bloqueio a Cuba deixa EUA, Israel e Ucrânia isolados

Pelo 31.º ano consecutivo, a Assembleia Geral das Nações Unidas defendeu o fim imediato do bloqueio a Cuba. Os votos contra de Israel e EUA (com a abstenção da Ucrânia) constrastam com a posição dos restantes 187 países.

CréditosPaulo António

«Cuba está impedida de comprar equipamentos, tecnologias, dispositivos médicos e produtos farmacêuticos a empresas norte-americanas e às suas filiais em países terceiros, sendo por isso obrigada a adquiri-los a preços exorbitantes através de intermediários ou a substituí-los por medicamentos genéricos menos eficazes», referiu Bruno Rodríguez Parrilla, ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, na sessão de hoje da Assembleia Geral das Nações Unidas.

O carácter desumano do estrangulamento político e económico do bloqueio, aplicado pelos Estados Unidos da América em 1962, foi bem evidente durante a situação pandémica (Covid-19) dos últimos anos, afirmou o representante do Governo de Cuba. Os EUA precisaram de emitir uma licença especial para Cuba poder adquirir oxigénio para fins médicos.

A embaixadora do Gabão, Aurélie Flore Koumba Pambo, país que ocupa actualmente um assento no Conselho de Segurança da ONU, descreveu o bloqueio económico como um «acto claramente hostil à coesão regional e continental» praticado pelos EUA, em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

187 países votaram a favor da resolução «Necessidade de pôr termo ao embargo económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba». Apenas os EUA, principais visados, e Israel votaram contra, contando ainda com a abstenção da Ucrânia.

Paul Folmsbee, representante dos Estados Unidos da América, garantiu que o seu país «está firmemente» ao lado do povo cubano, quando aplica brutais sanções económicas ao país e à sua população. Os EUA rejeitam a resolução e a posição adoptada por todo o mundo, defendendo que as medidas aplicadas servem para fazer ouvir a voz do «povo cubano e as suas aspirações de determinar o seu próprio futuro», mais alinhado com os interesses das elites norte-americanas.

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