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|Venezuela

Mujica: Sanções económicas têm forte impacto no povo venezuelano

O embaixador venezuelano em Paris, Michel Mujica, denuncia que a cruzada dos EUA e de países da Europa contra o seu país despreza o direito internacional e a Carta da Organização das Nações Unidas (ONU).

Retrato de graffiti com mulher. Caracas, Venezuela, 9 de Março de 2015. Os EUA tinham acabado de emitir sanções contra a Venezuela, a pretexto de que o país seria uma «ameaça à sua Segurança Nacional» CréditosJorge Silva / Reuters

Numa entrevista à Prensa Latina, Michel Mujica lamentou que alguns países na Europa digam «sim» à agressividade desencadeada pelos EUA contra a Venezuela, nomeadamente no que diz respeito às sanções económicas.

«Eles mentem quando dizem que [as sanções] só afectam o governo, porque é o povo venezuelano que sofre as consequências de um comportamento louco, difícil de imaginar nestes tempos», marcados pela epidemia da Covid-19, alertou o diplomata.

O «roubo de 31 toneladas de ouro depositado no Banco Central da Inglaterra», validado pela justiça britânica, e as sanções da União Europeia (UE) a figuras políticas, incluindo da oposição, são, segundo Mujica, «o último capítulo da campanha para impor uma mudança» na Venezuela.

«Eles pretendem, com as pressões, obrigar os venezuelanos a aceitar Juan Guaidó, o autoproclamado presidente, que nada mais é do que um fantoche sem apoio e credibilidade na população», frisou.

No entender do embaixador em Paris, os ataques de Washington, acompanhados pelo silêncio cúmplice da UE, têm como objectivo destruir a soberania e a economia venezuelanas, e fechar as portas do diálogo com a oposição, que está disposta a respeitar as regras democráticas e a Constituição.

Ingerências que transgridem o direito internacional e a Carta da ONU, e que podem, salienta Mujica, transformar-se num boomerangue. A este respeito lembra as vozes que se levantaram no Reino Unido, a propósito do ouro venezuelano, de que isso poderia gerar desconfiança no sistema financeiro britânico.

Mujica refere que, nesta fase de pandemia causada pela Covid-19, as sanções são ainda mais condenáveis, e diz que, apesar dos apelos das Nações Unidas, de que devem ser retiradas para evitar crises de fome, no seu país verifica-se o contrário, já que «as agressões multiplicam-se». 

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