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|Líbano

Exército libanês confirma que israelitas mataram jornalistas da Al Mayadeen

O Exército do Líbano confirmou a responsabilidade israelita no crime contra uma equipa do canal pan-árabe Al Mayadeen, afirmou o presidente do Conselho de Administração da rede, Ghassan Ben Jeddou.

Créditos / Prensa Latina

Ao receber esta sexta-feira, por via telefónica, as condolências do Comandante do Exército libanês, general Joseph Aoun, Ben Jeddou agradeceu à instituição castrense pelo seu apoio e pela investigação de campo que realizou, concluindo que Israel foi responsável pelo assassinato da correspondente Farah Omar, do operador de câmara e fotógrafo Rabih al-Ma’amari e do colaborador Hussein Akil.

Durante a chamada, o general manifestou a solidariedade com a Al Mayadeen, todos os jornalistas assassinados e todos os trabalhadores da comunicação social que estão no terreno, refere o canal árabe – que já deixou claro que não se deixa intimidar.

Ao mesmo tempo, uma delegação do Exército do Líbano, liderada pelo brigadeiro-general Hussein Ghaddar, e incluindo vários oficiais, dirigiu-se à da Al Mayadeen, em Beirute, para prestar condolências pela morte de Farah, Rabih e Hussein, que faleceram na sequência de um ataque israelita, na passada terça-feira, quando estavam a trabalhar na localidade de Tayr Harfa (Sul do Líbano).

O assassinato da equipa da Al Mayadeen segue-se à decisão tomada pelo gabinete militar e de segurança de Netanyahu a 13 de Novembro de encerrar a actividade do canal pan-árabe em territórios ocupados.

Queixa junto do Conselho de Segurança da ONU

Na quarta-feira, o governo libanês apresentou uma queixa junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas pelos «crimes israelitas contra jornalistas da Al Mayadeen», pela «flagrante violação do direito internacional» e da «soberania do Líbano», refere a Prensa Latina.

Cerimónia fúnebre, na sede da Al Mayadeen em Beirute, a 22 de Novembro de 2023, de dois jornalistas mortos por Israel; o operador de câmara Rabih al-Mama'ari foi sepultado num subúbio do Sul de Beirute; Farah Omar foi a enterrar na sua terra natal, Machghara (Vale de Beqaa) / Al Mayadeen

No texto de acusação, o Ministério libanês dos Negócios Estrangeiros incluiu provas de que as forças de Telavive «cometeram o crime dentro do território libanês e a grande distância da Linha Azul na fronteira com a Palestina ocupada».

O documento afirma, em simultâneo, que «o crime israelita representa um ataque contra civis e jornalistas quando desempenham a sua nobre missão informativa», e destaca que a entidade sionista «segue uma abordagem criminosa ao atacar e assassinar jornalistas na tentativa de impedir que os meios de comunicação transmitam a imagem do seu genocídio».

Para a próxima terça-feira, está marcada para a sede da Al Mayadeen, em Beirute, uma cerimónia oficial de homenagem a Farah Omar, Rabih al-Ma’amari e Hussein Akil, em que participarão familiares, colegas, autoridades do país mediterrânico, representantes políticos e de outras organizações.

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