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Trabalhadores das logísticas da Sonae avançam para greve

Os trabalhadores das bases logísticas da Sonae, na Azambuja e na Maia, decidiram avançar com uma greve parcial de duas horas por dia, até Março, contra o boicote às negociações e os baixos salários.

O grupo Sonae é detentor da cadeia de distribuição e hipermercados Continente
O grupo Sonae é detentor da cadeia de distribuição e hipermercados ContinenteCréditos / Eurotransporte

A greve parcial, que arranca na próxima segunda-feira e decorre até 1 de Março, é divulgada em nota de imprensa pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).

Os trabalhadores das bases logísticas da Sonae avançaram com o protesto perante a intransigência do grupo Sonae, detentora dos hipermercados Continente/Modelo, pois o gigante comercial não responde ao caderno reivindicativo.

Na base logística da Azambuja, no distrito de Lisboa, a greve nos dias 25 e 26 de Fevereiro é das 9h às 10h, sendo que até 1 de Março passa a duas horas, com mais um protesto entre as 1h às 2h. Mais a Norte, na base da Maia, a greve é também de duas horas, com pequenas variações entre os três turnos, até ao final do mês.

O CESP afirma que, «mesmo tendo lucros de milhões, mais do que suficientes para poder melhorar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço, a Sonae não o faz e mantém ao longo dos anos» múltiplas injustiças e abusos, desde baixos salários a discriminações, vínculos precários e ritmos de trabalho desumanos.

APED exige retirada de direitos para aumentos de 11 cêntimos ao dia

Na nota de imprensa, a Sonae é acusada de estar, em conjunto com as restantes empresas do sector, representadas pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a bloquear as negociações para a revisão do contrato colectivo de trabalho do sector há mais de dois anos.

A troco de um baixo aumento dos salários, o CESP afirma que a APED tem exigido nas negociações «contrapartidas inaceitáveis», tais como a redução do valor pago pelo trabalho suplementar ou a aceitação do banco de horas como prática no sector.

Os trabalhadores exigem o aumento geral dos salários, num mínimo de 40 euros, de forma a repor o poder de compra perdido desde 2010, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado.

Outras exigências passam pela manutenção do direito à pausa a meio de um dos períodos de trabalho, o fim da precariedade, da repressão patronal e da enorme desregulação dos horários de trabalho, que impossibilitam a conciliação do último com a sua pessoal e familiar.

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