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Trabalhadores da EMEF lutam por melhores salários

Os trabalhadores da EMEF cumpriram, hoje, um dia de greve com uma forte adesão, pela valorização dos salários e da contratação colectiva, contra a precariedade e pela reintegração da EMEF na CP.

Os dez trabalhadores despedidos da EMEF ocupavam postos de trabalho permanente e são necessários nas oficinas de Santa Apolónia
Os dez trabalhadores despedidos da EMEF ocupavam postos de trabalho permanente e são necessários nas oficinas de Santa ApolóniaCréditosMário Cruz / Agência LUSA

Durante a manhã, os trabalhadores da EMEF realizaram um plenário em frente às instalações da empresa, na Reboleira. Juntamente com a Comissão de Trabalhadores e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), aprovaram uma resolução, entregue à administração, que aponta para a continuação dos protestos no mês de Abril.

Os trabalhadores exigem o início imediato das negociações da contratação colectiva vigente na empresa, tendo em vista a valorização dos salários (que não são aumentados desde 2009) e a actualização das restantes cláusulas de expressão pecuniária. Também defendem a valorização do subsídio de turno e a negociação do regulamento de carreiras, de forma a abrir perspectivas de progressão profissional, a melhor definir as categorias profissionais e a definir as regras de evolução na carreira profissional.

No documento também é exigido pelos manifestantes o fim da precariedade, com os trabalhadores que estão com vínculo precário a serem colocados nos quadros da empresa, e o recrutamento de novos trabalhadores «para permitir o normal funcionamento da empresa, com passagem de conhecimento aos mais novos».

Os trabalhadores continuam a reivindicar a reintegração da EMEF na CP, com a garantia «do futuro das oficinas da CP como empresa pública integrada na reunificação do sector ferroviário com uma gestão única». Consideram que a reintegração da EMEF na CP acrescentará valor, não só em termos de construção de material circulante, como ao nível da manutenção do material que existe na CP e que «está muito degradado».

Foi também aprovado um protesto descentralizado, em forma de marcha, nos distritos onde existem estabelecimentos da EMEF, a terminar com uma marcha entre a CP e a residência oficial do primeiro-ministro, ainda durante o mês de Abril, com o lema «Marcha pelo Regresso ao Futuro».

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