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Trabalhadores da cerâmica Rauschert voltam à greve

Pela segunda vez num mês os trabalhadores fizeram greve por melhores salários e condições de trabalho na subsidiária portuguesa da multinacional alemã.

Acção contra a precariedade junto à Rauschert, em São Domingos de Rana (distrito de Lisboa)
Trabalhadores da Rauschert em acção à porta da fábrica (foto de arquivo) Créditos / União dos Sindicatos de Lisboa

Os trabalhadores da Rauschert Portugal estiveram em greve esta sexta-feira e concentraram-se à porta da fábrica de Trajouce, São Domingos de Rana, em luta por melhores salários e condições de trabalho.

A informação é avançada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN), que adianta exigirem os trabalhadores «a negociação do aumento salarial e o direito a diuturnidades», a «valorização da experiência e competências adquiridas» e a «passagem a efectivos dos trabalhadores que desempenham funções profissionais permanentes com vínculos temporários».

Trata-se da segunda greve e concentração dos trabalhadores da Rauschert em menos de um mês, tendo realizado a primeira acção de luta no passado dia 8.

O Grupo Rauschert dedica-se ao desenvolvimento e fabricação de peças cerâmicas para aplicações técnicas e industriais, com incidência em novas tecnologias, como a de painéis solares.

A Rauschert Portugal emprega uma centena de trabalhadores na sua fábrica de São Domingos de Rana.

A empresa «possui um volume de negócios anual de seis milhões de euros e exporta 95% da sua produção, tendo como principais mercados a Espanha, a Itália, a Rússia e a Turquia», segundo o Jornal de Negócios.

Segundo a mesma fonte, a capacidade de produção da unidade estará no máximo e a empresa manifestou, em 2019, o interesse em expandir-se para uma nova fábrica no concelho de Torres Vedras, recorrendo a apoios comunitários e incentivos nacionais.

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