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Empresa proíbe activistas sindicais de trabalhar

Repressão patronal na Unicer

A empresa de bebidas vedou o acesso às suas instalações a um delegado e a um activista sindicais de empresas externas que trabalham para a Unicer, após exigência de «fim imediato do trabalho precário» por parte dos trabalhadores.

Greve dos trabalhadores da Unicer no dia 16 de Dezembro de 2015
Greve dos trabalhadores da Unicer no dia 16 de Dezembro de 2015CréditosEstela Silva / Agência LUSA

A decisão «resulta num despedimento encapotado e na sonegação do direito ao trabalho, por parte da Unicer», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN).

De acordo com o sindicato, a repressão sobre os representantes dos trabalhadores deu-se na sequência de plenários conjuntos dos trabalhadores da Unicer e das empresas externas que operam nas instalações de Leça do Balio, onde foi decidido exigir «o fim imediato do trabalho precário», no quadro de um processo reivindicativo.

Apesar de os dois trabalhadores em causa não terem um vínculo com a Unicer, é para essa empresa que prestam trabalho. Segundo o SINTAB, mais de metade dos trabalhadores da área industrial são subcontratados através de vínculos precários.

Com esta decisão, o delegado e o activista sindicais ficam impedidos de trabalhar, já que a Unicer lhes vedou o acesso àquele que é o seu local de trabalho, sem que lhes tenham sido comunicados os motivos.

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