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Persiste a falta de enfermeiros

O problema da falta de enfermeiros continua a ser noticiado um pouco por todo o país. Desta vez é denunciado pelo sindicato o caso da Guarda e da falta de viaturas na ACES de Dão-Lafões.

Os enfermeiros desta unidade de saúde têm um acumulado global de 14 mil horas a haver
Os enfermeiros desta unidade de saúde têm um acumulado global de 14 mil horas a haverCréditos

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alertou recentemente para a falta destes profissionais na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda e referiu que a situação está a originar o desgaste físico e a desmotivação dos actuais trabalhadores.

Ricardo Correia, dirigente da Direção Regional da Beira Alta do SEP, referiu à imprensa que aquela instituição «tem um défice de 95 enfermeiros».

«A [administração da] ULS tem uma bolsa de recrutamento activa e está à espera de autorização do Ministério da Saúde para a contratação de novos enfermeiros», sublinhou.

O sindicalista referiu que o SEP considera a espera na contratação de novos enfermeiros como sendo longa e incompreensível, dada a grave carência de enfermeiros na ULS da Guarda.

A falta de profissionais tem consequências a vários níveis, alerta o SEP, desde logo o «aumento do ritmo e do volume de trabalho», sendo que os enfermeiros também «estão desmotivados e há um aumento de doenças profissionais».

O sindicato denuncia que os enfermeiros desta unidade de saúde têm um acumulado global de 14 mil horas a haver.

O SEP exige do Governo um maior investimento no Serviço Nacional de Saúde e pede a «imediata contratação de mais enfermeiros» para colmatar das carências existentes.

«Infelizmente, as propostas em sede de Orçamento do Estado para 2017 não resolvem os problemas estruturais decorrentes da grave carência de enfermeiros», refere uma carta enviada pelo SEP aos deputados da Assembleia da República, que alertava para as consequências da sobrecarga de trabalho e para a  desvalorização do trabalho, através de trabalho extraordinário não pago.

ACES Dão-Lafões: cuidados domiciliários em risco por falta de viaturas

O SEP veio também denunciar a degradação, em termos de condições de trabalho e segurança, que os cuidados de enfermagem prestados no domicílio têm vindo a sofrer, sobretudo no que ao transporte dos enfermeiros e acondicionamento dos resíduos hospitalares diz respeito, neste caso no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Dão-Lafões1.

O sindicato afirma que com esta situção estão postos em causa não só a continuidade desses cuidados como também a segurança e as regras básicas de saúde pública.

 

  • 1. Dão–Lafões é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Centro. Confronta a norte com o Tâmega e Sousa e o Douro, a leste com as Beiras e Serra da Estrela, a sul com a Região de Coimbra e a oeste com a Região de Aveiro e Área Metropolitana do Porto. Viseu é a sua principal cidade.

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