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Despedimentos na Lauak enfrentam resistência

Os trabalhadores manifestaram a sua posição contra o despedimento colectivo desencadeado há cerca de um mês pela multinacional francesa da indústria aeronáutica, durante uma visita da DGERT.

Os responsáveis da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que se deslocaram à Lauak, em Setúbal, para uma reunião com a administração e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), foram recebidos pelos trabalhadores, que, reunidos nessa altura em plenário, decidiram sair à rua.

A 18 de Maio, foi anunciada a intenção de despedir 249 dos 702 trabalhadores da Lauak em Portugal (531 em Setúbal e 171 em Grândola). O SITE Sul contestou esta medida, salientando que existem alternativas para conservar os postos de trabalho e que a multinacional, até pelos resultados obtidos em Portugal (com significativos apoios públicos), tem condições para suportar o actual período de quebra de encomendas.


Nas primeiras reuniões do processo de despedimento colectivo as empresas da Lauak reduziram o número de trabalhadores que pretendem despedir: de 52 para 36, em Grândola, e de 197 para 164, em Setúbal, refere o sindicato em nota.

O SITE Sul, que dinamiza outro plenário de preparação das próximas reuniões com a direcção, reafirma que tem uma «grande preocupação» com os efeitos sociais dos despedimentos anunciados.

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