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Covões em «ruptura» por falta de profissionais de saúde

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denuncia que, antes de outras medidas para resolver a saturação dos Covões, o hospital precisa de contratar mais pessoal, nomeadamente enfermeiros. 

Numa nota emitida esta quarta-feira, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) alerta para a situação de «ruptura» do Hospital Geral dos Covões, que «atingiu o limite de internamentos», havendo «cerca de 30 doentes com Covid-19 a necessitarem de ser internados sem que para tal haja lugar».

A estrutura sindical afirma que, não obstante a administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) preparar novas medidas, tal «não basta», sendo necessário que o aumento de camas para doentes com o novo coronavírus se faça acompanhar da contratação de mais recursos humanos, designadamente enfermeiros.

O SEP insiste na importância do reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no que concerne ao aumento do número de enfermeiros, salientando a importância da vinculação daqueles que detêm um contrato de substituição e «estão a ser inadmissivelmente preteridos nessa efectivação».

Neste sentido, apela à concretização urgente de um processo de conversão de contratos a termo em contratos por tempo indeterminado aos enfermeiros que foram contratados ao abrigo da Covid-19 e aos que estão na posição de substituição de enfermeiro temporariamente ausente.

O sindicato regista que a pandemia evidenciou a «carência estrutural» de enfermeiros e a precariedade, «sendo inaceitável que não se tome uma decisão política para que, de uma vez por todas, se efectivem estes profissionais».

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