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Azincon encerra e despede 150 trabalhadores

O PCP teve conhecimento da apresentação do pedido de insolvência da empresa têxtil Azincon, de Vila do Conde, que deixa no desemprego cerca de 150 trabalhadores, na sua grande maioria mulheres.

Créditos / publicdomainpictures

«Apuramos que a empresa esteve cerca de um mês e meio em situação de lay-off simplificado entre Março e Abril», bem como o facto de «as trabalhadoras terem sido forçadas a férias até 17 de Agosto», pode ler-se em nota da organização regional do PCP.

Na passada semana começaram a receber cartas de despedimento, tendo assim conhecimento de que a insolvência teria sido declarada. O PCP, que já colocou a pergunta ao Governo, refere que ficaram por liquidar os salários de Julho e Agosto e as respectivas indemnizações, e que não foram até à data entregues aos trabalhadores os documentos para acesso ao subsídio de desemprego.

Os comunistas denunciam ainda que a empresa procurou «livrar-se de material e máquinas nos meses anteriores» a este encerramento e, no final de Julho, enquanto as trabalhadoras gozavam férias, «foram vistos camiões junto da empresa». «Fica a dúvida se estariam a retirar máquinas, matérias-primas e mercadorias, transferindo para outros locais e lesando assim a empresa no seu património, bem como aos trabalhadores», pode ler-se na nota.

O PCP lamenta que a Azincon «procure afastar-se de culpas», tendo recorrido ao lay-off e recebido apoios para depois encerrar, «desculpando-se ainda que não tinha como fazer turnos desfasados que permitissem o afastamento físico», para além de ter tentado responsabilizar as trabalhadoras pela situação, nomeadamente as que gozaram do direito legal à assistência a filho menor de 12 anos.

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