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Por força da pressão do sindicato e dos trabalhadores

Aumentos salariais na hotelaria

A Pastelaria Natário, em Viana do Castelo, e o Grande Hotel do Porto, são exemplos de locais onde os trabalhadores viram os seus salários aumentados depois da apresentação dos cadernos reivindicativos às empresas e da pressão para a negociação.

Protesto de trabalhadores no grande Hotel Porto
Protesto de trabalhadores no grande Hotel PortoCréditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

O Sindicato da Hotelaria do Norte acusa a associação patronal Aphort (Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo) de requerer a caducidade do contrato colectivo de trabalho (CCT) e recusar a negociar aumentos salariais desde 2011, «apesar da excelente situação económica que o sector vive desde 2013».

Perante esta posição da associação patronal, o sindicato está a discutir com os trabalhadores, empresa a empresa, cadernos reivindicativos com reivindicações gerais, como 4% de aumentos salariais com o mínimo de 40 euros, as 35 horas semanais ou os 25 dias úteis de férias, e também reivindicações específicas, como o combate à precariedade e o cumprimento de direitos do CCT que estão a ser violados. Os cadernos reivindicativos, até agora 35, são entregues às empresas e são pedidas reuniões para dar início às negociações.

O sindicato informa que os cadernos reivindicativos envolvem dezenas de estabelecimentos e milhares de trabalhadores, e já deram «muitos e bons resultados», como os aumentos percentuais conquistados, que vão de 1% a 3%, e aumentos fixos que vão de 10 a 30 euros nos salários. Para além dos aumentos salariais, foram repostos direitos como diuturnidades, progressão na carreira, pagamento devido dos feriados, subsídio nocturno, subsídio de alimentação nas férias, entre outros.

Tal aconteceu na Pastelaria Natário, em Viana do Castelo, que aumentou este mês os trabalhadores em 30 euros mensais, o que terá efeitos a 1 de Janeiro de 2017.

No Grande Hotel do Porto, que em anos anteriores deu prémios mas não aumentou o salário de base, este ano, «por força do caderno reivindicativo» apresentado e da pressão dos trabalhadores e do sindicato, a administração aumentou 3% no salário a todos os trabalhadores com efeitos a 1 de Janeiro de 2017. Para além disso, a empresa corrigiu algumas ilegalidades, como o pagamento do subsídio nocturno a um trabalhador a quem não estava a pagar meia hora por dia e ao qual devia cerca de 4 mil euros.

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