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Presidenciais na República da Coreia agendadas para amanhã

«Nova era de reunificação» desejada na Coreia

Um artigo publicado num jornal norte-coreano apela ao fim da confrontação de Seul e a abertura de uma «nova era de reunificação», na véspera das eleições presidenciais na Coreia do Sul.

«Arco da Reunificação», no Sul de Pyongyang, inaugurado em 2001, assinalando os esforços para pôr fim ao conflito que dura desde 1950
«Arco da Reunificação», no Sul de Pyongyang, inaugurado em 2001, assinalando os esforços para pôr fim ao conflito que dura desde 1950CréditosBjørn Christian Tørrissen / CC BY-SA 3.0

«A confrontação com a República Popular Democrática da Coreia (Norte), prolongada pelo partido conservador [sul-coreano], deve terminar, e as forças da nossa nação devem unir-se para abrir uma nova era de reunificação», lê-se numa coluna de opinião no diário norte-coreano Rodong Sinmun.

A República da Coreia (Sul) realiza na terça-feira eleições presidenciais antecipadas, após a destituição, em Dezembro passado, de Park Geun-hye, envolvida num escândalo de corrupção. Um dos seus assessores é suspeito de ter canalizado donativos de vários conglomerados industriais (como a Samsung ou a Hyundai) para duas fundações da presidente Park. O candidato Moon Jae-in do Partido Democrático é dado como favorito, o que, a acontecer, pôe fim a uma década de governos conservadores, período durante o qual a tensão entre Norte e Sul se agravou.

«A relação entre o Norte e o Sul deteriorou-se paulatinamente na última década» com a associação do partido conservador sul-coreano aos Estados Unidos, escreveu o jornal. O risco de uma guerra nuclear «cresce dia após dia» por culpa do partido conservador, responsável por «intensificar a tensão» na região, acrescentou.

As presidenciais na República da Coreia têm lugar num clima de tensão na Península, intensificado após as movimentações militares dos EUA. Após os bombardeamentos na Síria e no Afeganistão, a Força Aérea norte-americana vem realizando testes de mísseis balísticos intercontinentais, com capacidade de atingir a Coreia com ogivas nucleares.


Com Agência Lusa

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