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Seixal mostra Serralves até 17 de Agosto

A Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, acolhe a exposição «Matéria / Ação – Escultura e Vídeo dos Anos 1960 e 1970», composta por obras de arte da colecção privada da Fundação de Serralves. 

Oficina de Artes Manuel Cargaleiro 
Créditos / CMS

A primeira exposição realizada no âmbito do protocolo firmado, recentemente, entre o Município do Seixal e a fundação portuense, foi inaugurada no passado sábado e reúne um conjunto de esculturas das décadas de 1960 e 1970, onde se reconhecem aspectos centrais às experiências associadas à escultura abstracta britânica, ao minimalismo norte-americano e à arte processual.

«As obras escultóricas são apresentadas em diálogo com trabalhos em vídeo do mesmo período temporal, evidenciando pontos de contacto e interferências entre os dois campos de criação que se desenvolveram, em grande medida, por influência mútua e por contraste», refere a autarquia numa nota à imprensa. A exposição estará patente na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, até ao próximo dia 17 de Agosto, integrando artistas de renome a nível nacional e internacional.

Tendo em conta que as décadas de 1960 e 1970 foram palco de desenvolvimentos determinantes no mundo das artes, marcando o início da era contemporânea, a mostra cruza trabalhos de figuras incontornáveis no panorama artístico internacional, designadamente Richard Serra, Bruce Nauman e Ivonne Rainer. Mas tanbém obras importantes de artistas portugueses, como Ângelo de Sousa e Zulmiro de Carvalho, «cujas práticas se desenvolveram em total sintonia com as experiências pioneiras que emergiam no contexto internacional».

A iniciativa integra o programa de exposições itinerantes da colecção de Serralves com o objectivo de dar a conhecer o acervo da fundação a públicos diversificados por todo o País. Citado na nota, o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, destaca a importância de aceder ao «Estatuto de Fundador de Serralves», nomedamente a possibilidade de proporcionar à população «uma oportunidade única para aumentar hábitos culturais, facilitando a proximidade e o acesso gratuito a diversas manifestações artísticas e a criadores portugueses e estrangeiros da maior relevância».

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