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Maioria rejeita a criação do Estatuto da Condição Policial

Esta quinta-feira, na Assembleia da República, PS, PSD e IL chumbaram a proposta de criação de um Estatuto da Condição Policial, que abrangeria todas as forças e serviços de segurança.

Forças de segurança têm alertado para a necessidade de maior acompanhamento psicológico dos profissionais
A proposta do estatuto visa criar um edifício legislativo comum a todos os elementos que desempenham funções policiais CréditosNuno Fox / Lusa

A proposta, apresentada pelo PCP, tinha por objectivo a criação de um edifício legislativo comum a tod0s os elementos que desempenham funções policiais.

Com a criação do Estatuto da Condição Policial, os profissionais da PSP, GNR, ASAE, Polícia Marítima, SEF, Polícia Judiciária e Guarda Prisional veriam uniformizar-se num único documento os diversos estatutos e leis orgânicas, definindo um corpo mínimo de deveres e direitos, e pondo fim a omissões, discrepâncias e desigualdades entre as diversas forças e serviços de segurança.

Com esta iniciativa, os comunistas pretendiam, nomeadamente, salvaguardar os direitos dos diversos profissionais em aspectos tão concretos como a consagração de um horário semanal de 35 horas, da remuneração do trabalho extraordinário, de um subsídio de risco digno e da eliminação das disparidades existentes.

No fundo, percebe-se que, se as funções desempenhadas pelas diversas forças e serviços de segurança são policiais, então deveria haver um denominador comum nas bases da condição policial.

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