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Metro voltou a parar por falta de respostas da administração

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumpriram esta sexta-feira uma nova greve parcial, entre as 5h e as 10h, pela melhoria das condições de trabalho.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

A paralisação desta manhã é a continuação da luta por melhores condições de trabalho da área operacional dos maquinistas e das chefias do posto de comando central. Recorde-se que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa já tinham realizado uma greve parcial às primeiras horas da manhã nos dias 11 e 18 de Março e 14 de Abril.

Os sindicatos filiados na Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) pretendem que a empresa «coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo», salientando que a administração deveria ter em conta os problemas que existem, por exemplo, na área dos maquinistas, que pela sua condição de trabalho no subsolo «deviam ter uma vida mais calma».

Em Janeiro, maquinistas e inspectores do Metro enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas. Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta e apontadas soluções.

Há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspectores de tracção.


Com agência Lusa

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