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Câmara da Moita condiciona plenário de trabalhadores

A autarquia pediu um plano de contingência para a reunião ao ar livre e justificação escrita, denuncia a União de Sindicatos de Setúbal, que acusa o novo Executivo de ser «inábil» no convívio com a democracia.

Créditos / Sapo 24

A União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) refere num comunicado divulgado esta quarta-feira que o novo Executivo (PS) pediu um plano de contingência para a realização de um plenário de trabalhadores ao ar livre, «algo nunca visto nem para tal exigido», e que, «não satisfeito com o ilegal pedido» de contingência, «recusa transporte aos trabalhadores para os plenários, impossibilitando desta forma a sua participação na reunião de trabalhadores».

A estrutura sindical defende que as práticas adoptadas pela autarquia têm como intuito «calar e sonegar o direito constitucional» dos trabalhadores de se reunirem no seu local de trabalho. Simultaneamente lamenta que, «perante a resposta» da comissão sindical do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), o Município «venha ainda exigir a justificação escrita dos trabalhadores para participaram no plenário», quando tem «todas as condições para saber e contabilizar as horas de plenário». 

Práticas que, insiste a USS, não dignificam a democracia e «muito menos o poder local democrático».

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