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Pingo Doce recuou no corte do subsídio de Natal

A denúncia do sindicato e a mobilização dos trabalhadores levou a que a Jerónimo Martins fosse obrigada a recuar na decisão de cortar no subsídio daqueles que ficaram em casa em apoio à família.

Interior de loja Pingo Doce. Foto de arquivo
Créditos / Barlavento

São cerca de dois mil os trabalhadores que ficaram em casa em assistência aos filhos devido ao encerramento das escolas em 2020 e que, graças à sua acção e à intervenção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN), não serão penalizados por um corte ilegal nos seus subsídios de Natal.

O Pingo Doce anunciou esta quarta-feira que irá proceder no final do mês de Março ao pagamento dos valores em falta a todos os trabalhadores. O sindicato considera esta decisão «muito positiva» na medida em que representa «um avanço claro no entendimento de que os trabalhadores não podem ser penalizados nos seus direitos e rendimentos por prestarem assistência aos filhos», pode ler-se em nota.

Outras empresas ainda não recuaram nesta decisão, como é o caso das empresas do grupo Sonae, pelo que o CESP exige a actuação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) para que seja «reposta a legalidade».

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