Segundo fonte do hospital, em causa estão 805 profissionais das carreiras gerais, 657 enfermeiros, 99 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e dez farmacêuticos.
Depois de vários meses de luta, os trabalhadores viram reconhecida a sua razão por parte da administração do Hospital de Braga. Irá finalmente ser reposta e garantida a igualdade salarial e laboral a todos os trabalhadores, com a assinatura dos acordos colectivos de trabalho com as estruturas sindicais.
Em declarações ao AbrilAbril, Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN/CGTP-IN), afirmou que esta vitória só foi possível porque os trabalhadores «nunca desistiram da luta». «Sempre de forma afincada, sem receios, estiveram mais de um ano a lutar, a fazer concentrações e greves, acções de luta que souberam adaptar também ao contexto do surto epidémico, sem nunca desistir», frisou.
A reivindicação começou desde que, em 1 de Setembro de 2019, a gestão do Hospital de Braga passou do Grupo Mello Saúde para a esfera pública, graças às exigências de utentes e trabalhadores.
Na altura da mudança, os trabalhadores contratados foram-no através de contratos individuais de trabalho, tendo grande parte já visto os seus contratos alterados para contratos colectivos de trabalho. No entanto, assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores não tinham sido considerados.
Uma das situações de desigualdade era que, trabalhando 35 horas, considerava-se injustamente que trabalhavam em tempo parcial, não recebendo um salário completo, como acontecia com outros trabalhadores do mesmo hospital.
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