A marcha, em «cordão humano», sairá pelas 18h do Jardim das Descobertas para o Jardim da República (Rossio), e contará com a participação de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN.
Numa nota à imprensa que dá informação sobre os contornos da iniciativa, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) recordou os seus objectivos, definidos num plenário, no passado dia 4.
A estrutura sindical exige a readmissão de todos os trabalhadores despedidos e a passagem a efectivos dos que tenham um posto de trabalho permanente. Por outro lado, o SITE Sul defende que na admissão deve ser dada preferência aos trabalhadores locais.
Outra reivindicação é relativa ao subsídio de desemprego, que deverá abranger todos os trabalhadores e não apenas aqueles que tinham os vínculos regularizados.
O sindicato insiste que «a situação social que se vive no complexo industrial de Sines é muito complicada e, caso não se tome medidas urgentes, a tendência será para agravar-se, com consequências terríveis».
As grandes empresas industriais do complexo são as maiores empregadoras locais e representam milhares de empregos indirectos. «Até agora, estas empresas não quiseram proteger o emprego e permitiram que muitos trabalhadores fossem despedidos», denunciou a estrutura sindical, acrescentando que a prioridades foram os accionistas, a quem se distribuíram milhões de euros em dividendos, o que torna «ainda mais incompreensível» a situação.
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