O pré-aviso de greve, que abrange os trabalhadores da CP pertencentes ou em serviço nestas duas estações da capital, foi entregue pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN).
Em comunicado, o SNTSF explica que a introdução dos novos passes, uma medida que afirma ser «positiva para quem trabalha», não foi acompanhada com o reforço dos meios, sendo que, de momento, a «falta de trabalhadores nas empresas e os efeitos negativos na sobrecarga de trabalho ultrapassam em muito o aceitável».
Segundo a estrutura, apesar dos múltiplos avisos ao Governo, o problema arrasta-se sem que haja resposta» ou implementação de «medidas urgentes», estando os efeitos da falta de pessoal a recair «de forma mais intensa sobre os trabalhadores» de ambas as estações.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) realça, por sua vez, que «este é um problema transversal a outras empresas do sector dos transportes» e «só perante a falta de resposta da administração da CP, após discussão com os trabalhadores, se decidiu avançar para esta luta».
Nesse sentido, o SNTSF realça que a greve marcada para o último de dia de Abril, para exgir a admissão de trabalhadores, mais meios e formação, pode-se «alargar a outras estações», caso a discussão em curso «nos locais de trabalho o determine».
Para ambas as estruturas, a admissão de trabalhadores nas empresas é urgente para «evitar uma maior degradação na prestação de um serviço público de transportes, que se quer com qualidade, com segurança e com fiabilidade».
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