A posição da multinacional portuguesa é divulgada num comunicado aos trabalhadores, assinado por várias estruturas sindicais que estão presentes nas negociações, afectas à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
Segundo as estruturas, na primeira reunião de negociação da tabela salarial para 2019, realizada a 5 de Fevereiro, a EDP não apresentou quaisquer valores na sua proposta e rejeitou a da comissão sindical.
A proposta dos trabalhadores, aprovada em Plenário Nacional, reivindica um aumento geral de 4%, num mínimo de 50 euros para os salários mais baixos. Esta é fundamentada com a análise dos resultados do grupo desde 2012, com um aumento líquido de 21,9%, assim como um crescimento de 13,3% relativo à distribuição de dividendos aos accionistas.
«A EDP, alegando que em 2018 o resultado em Portugal foi negativo, não apresentou proposta, o que é perfeitamente indigno de uma empresa que nos últimos anos tem distribuído milhões aos seus accionistas», lê-se.
Sem qualquer proposta de aumento, a Fiequimetal afirma ainda que a comissão patronal insistiu numa tabela salarial para dois anos e a antecipação do subsídio de férias para Fevereiro. Ambas foram rejeitadas, por serem «prejudiciais para os trabalhadores».
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