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|Debate Quinzenal

Costa foi ao Parlamento mas guardou novidades para segunda-feira

No último debate quinzenal antes da entrega do Orçamento, António Costa quis falar de economia e emprego, mas continua sem explicar a solução para a energia e a marcar passo no combate à precariedade.

O primeiro-ministro, António Costa, discursa durante o debate quinzenal, na Assembleia da República, em Lisboa. 10 de Outubro de 2018
O primeiro-ministro, António Costa, discursa durante o debate quinzenal, na Assembleia da República, em Lisboa. 10 de Outubro de 2018CréditosAntónio Cotrim / Agência LUSA

O primeiro-ministro aproveitou a sua ida à Assembleia da República, esta tarde, para prometer mais rendimentos para «as famílias e as empresas». Mas, quando ainda não é conhecido o Orçamento do Estado para 2019, que só é entregue na próxima segunda-feira, António Costa ainda não desfez dúvidas que permanecem, nomeadamente em relação aos preços da electricidade.

O Governo tem rejeitado um alívio na conta da luz através da redução do IVA para 6%, apostando numa outra solução de que se conhece muito pouco, nem mesmo qual será o efeito nos preços da electricidade. O primeiro-ministro também não clarificou a medida, que tem sido apontada como insuficiente, em comparação com a mexida no imposto.

Apesar de Costa ter destacado a criação de 321 mil empregos desde o início da legislatura, o secretário-geral do PCP confrontou-o com os atrasos no combate à precariedade, nomeadamente na concretização do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP). Jerónimo de Sousa levou ainda as reivindicações dos produtores de leite ao Parlamento, que nos últimos anos sofreram com o fim das quotas e a quebra nos preços à produção.

A nomeação do deputado do PS Carlos Pereira para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) foi bastante criticada pelos partidos à direita do hemiciclo, motivando também um reparo da parte de Catarina Martins, coordenadora do BE.

Fernando Negrão (PSD) e Assunção Cristas (CDS-PP) também apontaram baterias ao ministro da Defesa, dado o conhecimento que o seu chefe de gabinete tinha da alegada operação encenada de recuperação do material roubado dos paióis de Tancos. O primeiro-ministro afirmou que Azeredo Lopes não tinha conhecimento dessa informação e que o caso está entregue à Justiça.

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