Defensores intransigentes «da Paz e da Cooperação como valores fundamentais no relacionamento entre países e povos», os milhares de jovens representados na 97.ª Assembleia Geral do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) aprovaram uma moção em que expressam o seu pesar pelos milhares de mortos civis, nomeadamente «as vítimas palestinas, libanesas, sírias, egípcias, jordanas e israelitas que resultam de 75 anos de negação dos direitos do povo palestino».
A organização, que representa as organizações de juventude de âmbito nacional e de todos os jovens, abrangendo as mais diversas expressões do associativismo juvenil (culturais, ambientais, escutistas, partidárias, estudantis, sindicalistas e confessionais) lamenta que ainda seja possível, em pleno século XXI, assistir a uma «política de expansão dos colonatos», «ilegais à luz da Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU».
Essa acção criminosa por parte do Estado de Israel «tem vindo a impedir a criação de um Estadod a Palestina, tal como fixado pela ONU antes de 1967». Um comportamento que «tem a conivência dos EUA, NATO e União Europeia, fundamentado nos ditos valores ocidentais, que contrastam com o sofrimento real» do povo palestino, a que continuam a negar os mais elementares direitos.
Nesse sentido, os jovens participantes na 97.ª Assembleia Geral do CNJ reafirmaram a necessidade de garantir as justas ambições do povo palestino à concretização de um «Estado soberano e independente, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, que garanta o retorno dos refugiados palestinianos ao seu país e às suas famílias», dando corpo, por fim, à solução de dois estados definida pelas Nações Unidas.
A moção foi entregue à Embaixada de Israel e à representação diplomática da Autoridade Palestiniana em Portugal.
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