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BCE toma opção reiterada de empobrecer quem trabalha

Mais uma subida de juros, mais dificuldade para as famílias. O BCE anunciou hoje, pela décima vez, a subida das taxas de juro, o que constitui um murro no estômago para quem passa dificuldades, mas também a acumulação de lucros para a banca.

Créditos / Exame - Abril.com

Se ao longo da semana foi confirmado pelo Instituto Nacional de Estatística a possibilidade de aumento das rendas, hoje o BCE deu mais uma machadada nas aspirações das famílias no que a melhores condições de vida diz respeito. Foi hoje anunciado mais um aumento das taxas de juro de referência, a décima desde Julho do ano passado.

O aumento do BCE visa somente seguir a linha do dogmatismo económico já que os seus impactos na diminuição estão longe de estarem a surtir efeito e no discurso do anuncio, Christine Lagarde indica que dentro da instituição foi «maioria sólida» que quis subir os juros e que apesar de uma pausa, o pico pode não ter passado das taxas de juro pode não ter passado.

A linha tem sido de penalizar aqueles que nada têm que ver com a guerra, ou seja, as famílias, os trabalhadores, e as pequenas e médias empresas. A inflação que começou a aumentar como consequência da guerra na Ucrânia tem então apontado como alvo a procura e não a oferta, que originou a situação vivida. 

Segundo o BCE, o aumento das taxas de juro estimulam a poupança, uma forma de encarar a privação imposta ao consumo e a imposição de dificuldades a quem tem baixos rendimentos, principalmente. A verdade, é que o BCE não tem dito que com a sua política, os bancos têm vindo a acumular lucros bastante volumosos, sendo que em Portugal a banca tem ganho 11 milhões de euros ao dia.

Enquanto a instituição europeia continua a fustigar quem vive dos rendimentos do seu trabalho, as prestações do crédito à habitação continuam a aumentar, sendo certo que mais de 1 milhão e 300 mil famílias que têm empréstimos irão sofrer novo abalo nas suas poupanças. 

A bola está agora no lado do Governo e do Banco de Portugal, que apesar disso parecem estar a esconder-se debaixo do chapéu de chuva da independência do Banco Central Europeu. O Governo português, numa altura em que tem condições para rever as medidas inscritas no plano «Mais Habitação» podia colocar a banca, com os seus lucros,a suportar o agravamento das taxas de juro, ou colocar o banco público, a Caixa Geral de Depósitos, a contribuir para uma efectiva descida das taxas de juro no mercado bancário.

Procurando estas medidas, e exigindo que o Governo português e o Banco de Portugal não aceitem o quadro de submissão imposto ao país pela União Europeia e o euro, o movimento Porta a Porta tem marcadas manifestações pelo direito à habitação no dia 30 de Setembro em vários pontos do país.
 

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