|portagens

Pela abolição das portagens

Utentes da A23 e da A25 avançam com acções de luta

A Plataforma de Entendimento para a Reposição das SCUT na A23 e A25, que junta comissões de utentes, associações empresariais e uniões de sindicatos, vai realizar uma manifestação junto à residência oficial do primeiro-ministro e duas marchas lentas, sendo a primeira no dia 6 de Abril.

Os utentes criticam as portagens e os «enormes prejuízos» que trouxeram à região
Créditos / Rádio Castelo Branco

As acções foram aprovadas por unanimidade no «Fórum Público pela Reposição das SCUT – sem custos para o Utilizador A23 e A25», realizado a 6 de Março, na Covilhã. 

A par da marcha lenta agendada para 6 de Abril, na Estrada Nacional 18, entre Covilhã, Lardosa e Castelo Branco, os utentes decidiram realizar outra, em data a confirmar, nos percursos Vilar Formoso – Guarda, Celorico da Beira – Guarda e Covilhã/Belmonte – Guarda. 

A plataforma, da qual também fazem parte as Uniões de Sindicatos da Guarda e de Castelo Branco, concluiu que vai avançar com uma manifestação junto da residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, em data a definir, «com o apoio logístico de transporte dos 21 municípios da Beira Interior» e com a presença da Banda da Covilhã. 

Entre as propostas apresentadas pelos participantes no fórum que decorrreu no Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI), foi igualmente aprovada a presença nas galerias da Assembleia da República no dia em que forem votados os projectos de resolução sobre as portagens nas antigas SCUT (sem custo para o utilizador) A23 e A25, nomeadamente do PCP e do BE.

Com o objectivo de abolir as portagens nestas vias, a plataforma ficou ainda mandatada para realizar outras acções que considerar convenientes, designadamente que todos os municípios da Beira Interior coloquem um cartaz com uma mensagem de apelo à reposição das SCUT. 

No documento que saiu do encontro, a plataforma recorda que a A23 e a A25 são vias «essenciais» para a vida económica da Beira Interior e que, além de servirem os seus utilizadores, «representam também um investimento no desenvolvimento e um incremento na coesão nacional, tal como tantos outros investimentos quase sempre realizados nas regiões metropolitanas de Lisboa e Porto». 

«Os milhões de euros mensais que condutores privados e empresas gastam em portagens ao longo da A23 e A25 representam uma nova tributação: em lugar de serem gastos, investidos e de circularem na economia local, estão a ir directamente para os accionistas das concessionárias», lê-se no texto. 

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui