Novo Banco quer sair da Vila Chã

Depois do encerramento de diversos serviços públicos, um pouco por todo o concelho do Barreiro, Vila Chã pode ficar sem o balcão do Novo Banco.

São cada vez menos as caixas ATM no concelho do Barreiro
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Passo a passo, as populações do concelho do Barreiro vão perdendo os serviços de proximidade. O encerramento das estações próprias dos CTT, a desqualificação dos centros de saúde e a inexistência de um centro de saúde em Palhais são exemplos que ilustram as dificuldades no acesso a serviços públicos por parte da população de Santo António da Charneca, aos quais se soma o encerramento anunciado pelo Novo Banco do balcão da Vila Chã.

O PCP opõe-se ao desaparecimento de mais um serviço e exige à administração do Novo Banco a manutenção do funcionamento do balcão da Vila Chã, «enquanto factor relevante na manutenção das condições de vida de uma parte da população do concelho do Barreiro, que não pode ficar esquecida e isolada». 

A par dos interesses da população, os comunistas manifestam preocupação relativamente ao futuro dos trabalhadores deste balcão e das centenas de trabalhadores do Novo Banco integrados noutros balcões da mesma instituição, que também foram alvo de extinção, e alertam para a necessária defesa dos seus direitos.

Simultaneamente, recordam os casos recentes da CGD, do Millennium BCP, do BPI, do Santander Totta, do Banif ou do Barclays que, ao longo dos últimos anos, fizeram acompanhar o encerramento de mais de 700 balcões, alguns no concelho do Barreiro, do despedimento de milhares de trabalhadores.

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