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|País Basco

Pensionistas bascos voltam à rua para exigir pensões dignas e serviços públicos

Denunciando a reforma das pensões do governo espanhol, o Movimento de Pensionistas do País Basco anunciou mobilizações para dias 13 e 25, pela recuperação do poder de compra de pensões e salários.

Há mais de cinco anos que o movimento de pensionistas basco se mobiliza por um sistema público de pensões, contra os cortes e a precariedade laboral, em defesa de melhores condições de vida 
Há mais de cinco anos que o movimento de pensionistas basco se mobiliza por um sistema público de pensões, contra os cortes e a precariedade laboral, em defesa de melhores condições de vida Créditos / Ecuador Etxea

Frente à sede do Município de Bilbau, representantes do Movimento de Pensionistas do País Basco anunciaram, esta segunda-feira, que vão promover mobilizações, dia 13, nas quatro capitais –  Pamplona (11h), Vitória-Gasteiz e Donostia (12h), e Bilbau (18h) – e uma manifestação conjunta no dia 25, em Vitória-Gasteiz, refere o portal Ecuador Etxea.

Um dos objectivos é, segundo disseram, expressar a completa rejeição da reforma das pensões do governo espanhol, aprovada no Congresso, que, apesar de conter avanços, promove «cortes nas pensões e nos direitos».

A este propósito, os representantes dos pensionistas bascos, que começaram a mobilizar-se por pensões públicas e dignas em 2018, denunciaram que a reforma fica longe das suas reivindicações – a pensão mínima passaria de 743 para 873 euros em 2027, quando os reformados exigem 1080 euros.

Denunciaram igualmente o aumento do número de anos de quotização para o cálculo da pensão (passou de 25 para 29), quando exigem que volte aos 15, tal como ocorria antes da reforma de 2011.

Entre os aspectos prejudiciais da actual reforma das pensões, referiram-se ainda à continuidade de aspectos lesivos consagrados em reformas anteriores, como o aumento da idade da reforma dos 65 para os 67 anos.

Assim, sublinharam a necessidade de mobilização e luta pela recuperação do poder de compra das pensões e dos salários, e para reivindicar uma pensão mínima de 1080 euros já.

Em Barakaldo, lembra-se a pobreza e apela-se à mobilização

Pensionistas de Barakaldo, na Margem Esquerda biscainha, compareceram esta semana na Herriko Plaza da localidade para pedir à população que participe nas mobilizações anunciadas em defesa de pensões públicas e de uma pensão mínima no valor de 1080 euros.

Movimento de Pensionistas do País Basco na Herriko Plaza de Barakaldo / Barakaldo Digital

O acordo recente entre CCOO, UGT e patronato espanhol não foi esquecido, com os pensionistas presentes a criticarem uma concertação social que assegura a perda de poder de compra e o empobrecimento.

A defesa de pensões dignas e públicas foi considerada importante não só para os actuais pensionistas, mas também para as gerações futuras, indica o portal Barakaldo Digital, que dá conta da preocupação dos pensionistas com um sistema de saúde público, universal e de qualidade.

Chamaram igualmente a atenção para a necessidade de maiores apoios sociais, num contexto em que cerca de um terço da população basca está no limiar da pobreza ou com dificuldades para chegar ao fim do mês (cerca de 700 mil pessoas) e marcado pela elevada precariedade e o desemprego.

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