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|Síria

Dois ataques israelitas contra território sírio em poucas horas

O Ministério sírio da Defesa deu conta de duas novas agressões israelitas, com mísseis, contra posições no Sul do país e nos arredores de Damasco.

Zona de Damasco atingida por um míssil disparado por caças israelitas (imagem de arquivo) 
Zona de Damasco atingida por um míssil disparado por caças israelitas (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

De acordo com uma nota divulgada pelo Ministério, pelas 23h05 (hora local) caças israelitas dispararam vários mísseis a partir dos Montes Golã ocupados contra posições na região Sul do país.

Acrescentou que as baterias de defesa aérea conseguiram interceptar a maior parte dos projécteis e que o impacto dos restantes apenas provocou danos materiais, refere a agência Sana.

Por seu lado, fontes militares consultadas pelo correspondente da Prensa Latina na Síria precisaram que o ataque destruiu uma estação de radar de alerta precoce, localizada no Monte de Tal Sawan (na província de Sweida, perto da fronteira com a Jordânia).

Os militares explicaram que os ataques contra as estações de radar e as baterias de defesa anti-aérea visam facilitar a infiltração de aviões israelitas na zona de al-Tanf, controlada por militares do Pentágono, para depois lançarem ataques contra as milícias aliadas de Damasco na província de Deir ez-Zor e na região de al-Badiah, no Leste da Síria.

Novo ataque contra Damasco

Menos de duas horas e meia após o primeiro ataque, os habitantes da capital ouviram a defesa anti-aérea em acção, tentando interceptar mísseis disparados por caças israelitas a partir do espaço aéreo libanês.

O ataque, que ocorreu pela 1h20 da madrugada, procurou atingir posições nas imediações de Damasco, segundo nota divulgada pelo Ministério sírio da Defesa, e provocou danos materiais.

Fontes militares consultadas pela Prensa Latina indicaram que, antes destes dois ataques, um avião não tripulado de reconhecimento tipo RQ-4B Global Hawk da Força Aérea norte-americana andou, quase todo o dia, frente às costas da Síria e do Líbano.

De acordo com as fontes castrenses, a sua missão consiste em realizar tarefas de espionagem nas províncias sírias de Damasco, Homs e Hama.

Israel levou a cabo mais de meia centena de ataques contra território sírio este ano, o mais recente dos quais no dia 25 deste mês, contra a região de Sayeda Zeinab, a sul de Damasco, provocando a morte a um assessor militar da Embaixada do Irão.

A propósito deste ataque e das constantes agressões israelitas contra território sírio, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país levantino enviou ontem duas novas missivas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU.

Nelas, denuncia que a mais recente acção hostil de Israel faz parte do «empenho das autoridades de ocupação em ampliar e intensificar a sua agressão na região e em encobrir o genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade, e os massacres cometidos diariamente contra o povo palestiniano».

Damasco insta ambos os organismos a intervir para travar «as políticas agressivas israelitas, que colocam a região face a uma escalada geral que ameaça a paz e a segurança regionais e internacionais».

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