Os membros fundadores do grupo são Angola, Argélia, Bielorrússia, Bolívia, Camboja, China, Coreia do Norte, Cuba, Eritreia, Irão, Laos, Nicarágua, Palestina, Rússia, São Vicente e Granadinas, Síria e Venezuela.
Numa «nota conceptual», em que apelam a mais países para aderirem ao grupo, declaram que existe um ataque sem precedentes ao multilateralismo, que, por sua vez, constitui uma ameaça à paz e à segurança globais, informou esta sexta-feira o Diário de Pernambuco.
«O mundo está a assistir ao recurso crescente ao unilateralismo, marcado por acções isolacionistas e arbitrárias, incluindo a imposição de medidas coercivas unilaterais ou a saída de acordos históricos e instituições multilaterais, bem como a tentativas de minar os esforços críticos para abordar desafios comuns e globais», refere a nota, datada de dia 10.
Os países fundadores afirmam que o grupo «irá lutar para preservar, promover e defender a prevalência e a validade da Carta das Nações Unidas […], facultando, ao mesmo tempo, uma plataforma para promover a prevalência da legalidade sobre a força».
Fazem a defesa do diálogo, da tolerância e da solidariedade, sublinhando que estes princípios são «o cerne das relações internacionais e permanecem vitais para a coexistência pacífica entre as nações».
Entre os objectivos do grupo, está a coordenação de iniciativas conjuntas para «promover o respeito dos princípios da soberania, da igualdade entre os estados, da não interfência nos assuntos internos dos estados, da resolução pacífica dos conflitos», bem como «evitar a ameaça do uso ou o uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado, tal como consagrado na Carta das Nações Unidas».
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