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Agência alerta para poder destrutivo de nova bomba dos EUA. «É irresponsável»

A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares denuncia que o poder destrutivo da arma anunciada pelo Pentágono é 22 vezes superior ao da bomba usada em Hiroshima. 

A mobilidade dos submarinos transforma-os em armas decisivas nas estratégias de «primeiro golpe». Na foto o submarino USS Wyoming (EUA), equipado com armas nucleares
Créditos / The National Interest (EUA)

A nova bomba B61-13, anunciada pelo Departamento de Defesa norte-americano, na passada sexta-feira, «é uma escalada irresponsável na nova corrida armamentista», disse a directora executiva da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN), Melissa Parke, num comunicado divulgado ontem, lembrando que o seu poder destrutivo é 22 vezes superior ao da bomba que matou 140 mil pessoas em Hiroshima, Japão, em 1945.

Para a dirigente da ICAN, «anunciar estes planos no meio de conflitos na Europa e no Médio Oriente», envolvendo países com armas nucleares, «é um acto arrogante face aos esforços para que estas armas de destruição maciça não sejam utilizadas novamente».

No comunicado, a ICAN lembra ainda que outra arma nuclear que faz parte dos planos de modernização da defesa dos EUA, a B61-12, já está a ser implantada em bases da NATO na Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.

«Exigimos que Washington cancele estes programas de modernização e, em vez disso, honre os seus compromissos com o Tratado de Não-Proliferação [de Armas Nucleares], iniciando negociações para o desarmamento nuclear», acrescentou a responsável da ICAN.

A utilização deste tipo de armas, defendeu Parke, «implicaria assassínios indiscriminados de civis e a destruição de infra-estruturas civis críticas, o que constituiria crimes de guerra».

Os EUA, única potência nuclear que tem estacionadas armas nucleares em bases militares noutros países, incluindo na Europa, foram também o único país a usar a arma atómica, não em contexto defensivo, mas apenas para afirmar a sua superioridade perante a União Soviética, que não possuía este armamento. Em 2019, os EUA abandonaram unilateralmente o tratado para a eliminação dos mísseis nucleares de curto e médio alcance (INF, na sigla em inglês), assinado em 1987 com a URSS.


Com agência Lusa

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