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Falta de vigilantes encerra salas do Museu de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, encerra várias salas da exposição permanente a partir desta terça-feira por falta de vigilantes. 

O Museu Nacional de Arte Antiga, às janelas Verdes, em Lisboa
Créditos / lisbonsecrets.com

«Devido às limitações de pessoal técnico na área da vigilância informa-se que, a partir de 1 de junho, o Museu Nacional de Arte Antiga é obrigado a proceder ao encerramento de algumas áreas da sua exposição permanente, nomeadamente as colecções de mobiliário, ourivesaria, cerâmica e artes não europeias», revelou ontem a instituição.

Assim, o MNAA vai também fechar o acesso e a bilheteira da entrada do Jardim 9 de Abril, «funcionando como único acesso ao museu a entrada da Rua das Janelas Verdes».

«Estas limitações prolongar-se-ão até que a situação de falta de pessoal na vigilância se altere, podendo manter-se até ao fim de Setembro», realçou o museu.

Já no ano passado, em Agosto, o director do MNAA, Joaquim Caetano, decidiu encerrar salas entre as 12h e as 15h devido à falta de vigilantes, mantendo na altura o horário entre as 10h e as 18h.

Nos anos anteriores também se repetiu o encerramento de salas no MNAA devido à falta de vigilantes, que eram, em Abril do ano passado, cerca de 20, para 80 salas de exposição.

O MNAA foi criado em 1884 e é um dos museus portugueses com maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.

Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda a Custódia de Belém, de Gil Vicente, datada de 1506, e Biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão.


Com agência Lusa

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