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Travar o passo ao PSD é defender o banco público

Fica claro o objectivo estratégico da direita: a privatização do único banco público que resta da onda de privatizações que nos retiraram alavancas centrais para o desenvolvimento do País.

Sede da Caixa Geral de Depósitos, em LisboaCréditosAntero Pires / CC BY-NC-SA 2.0

O Tribunal de Contas veio ontem pôr a nu o que já era claro há muito: o PSD e o CDS-PP querem fragilizar a Caixa Geral de Depósitos (CGD) para que esta possa ser vendida ao desbarato, ou o que dela sobra.

Foi isso que fizeram no seu governo, aprovando contas sem informação crucial, que mostra o buraco que criaram, por acção ou inacção, no banco público. Apesar dos milhares de milhões de euros que foram disponibilizados para a recapitalização da banca privada, os problemas da Caixa foram ficando sem resolução pelo seu accionista, o Estado, que nos últimos 15 anos entregou mais de 2,5 mil milhões de euros em dividendos.

Fica claro o objectivo estratégico da direita, que ainda hoje o mantém: a privatização do maior banco português, o único banco público que resta da onda de privatizações que nos retiraram alavancas centrais para a condução de uma política económica que promova o desenvolvimento do País.

Torna-se ainda mais espantoso que o homem escolhido para dirigir a CGD seja Paulo Macedo, ministro da Saúde do tal governo que se demitiu da responsabilidade perante o banco. Alguém que, no Conselho de Ministros, aprovou as privatizações de outras empresas estratégicas (como a ANA, os CTT ou a TAP) e, na tutela do seu Ministério, cortou cerca de mil milhões de euros no orçamento da Saúde.

Não é menos preocupante que regresse a lógica de repartição dos lugares de topo na administração da Caixa entre ex-governantes do PSD e do PS, com Rui Vilar a assumir a presidência não-executiva do banco.

Nas próximas semanas veremos, seguramente, o PSD a utilizar a Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD para tentar o seu objectivo que, no imediato, passa por travar o processo de recapitalização do banco. Fizeram-no, aliás, no aproveitamento do episódio em torno das declarações de rendimentos, como o estão a fazer com a sua falsa e demagógica proposta de mudar para ficar tudo na mesma no que aos salários diz respeito.

Se realmente quisessem limitar os salários dos gestores da Caixa, não tinham votado contra a proposta que o PCP apresentou em meados de Outubro para estabelecer um tecto equivalente ao que aufere o primeiro-ministro.

Impõe-se travar o passo ao PSD e ao seu objectivo, para defender a CGD como banco público, ao serviço do País e do desenvolvimento económico.

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