A Solverde «paga o Salário Mínimo Nacional à esmagadora maioria dos seus trabalhadores», denuncia, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (SHN/CGTP-IN). No entanto, «ao contrário de outras concessionárias de jogo, não paga subsídio noturno nem subsídio de turno aos trabalhadores do jogo que trabalham por turnos».
A empresa, por exemplo, muito embora tenha registado incrementos substanciais de receitas no seus vários casinos (Chaves, Espinho, Vilamoura, Praia da Rocha e Montegordo) e seja líder do mercado do jogo online, «paga aos trabalhadores do bar do casino 50% de subsídio noturno por força da existência da contratação colectiva», mas recusa-se a pagar esse mesmo subsídio aos trabalhadores do jogo, «por ausência da contratação colectiva».
O Governo PS «também não está isento de culpas», refere o sindicato, tendo em conta que, até ao momento, «ainda não deu despacho ao requerimento de arbitragem do Acordo Coletivo de Trabalho do jogo» feito pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), há mais de seis anos sem resposta.
Os trabalhadores da Solverde, que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves, voltam à greve nos dias 16 e 17 de Junho, completando 20 dias de paralisações na unidade em pouco mais de um ano (desde Março de 2022).
Entre os motivos que impulsionam a luta destes trablhadores está a exigência de «melhores condições de vida e de trabalho», e a concretização do «direito ao diálogo e à negociação da contratação coletiva», refere o SHN.
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