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CESP lembra que a Sonae é presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição

Na Sonae, os operadores de armazém são discriminados

Os operadores de armazém da Azambuja, trabalhadores da Sonae Distribuição, são alvo de discriminação e baixos salários, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

CréditosJosé Coelho / Agência LUSA

Estes trabalhadores da Sonae têm categorias profissionais com enquadramento e progressão inferior e são pior remunerados que os colegas das lojas, os operadores de supermercado, e que os operadores de outras logísticas. O CESP considera que os trabalhadores operadores de armazém com 10, 15 e 20 anos de casa, essenciais para o bom funcionamento da cadeia de distribuição, recebem «salários ridículos».

Os operadores de armazém com ordenados inferiores ao salário mínimo nacional (SMN) vão beneficiar de um ajuste por força da lei. O salário mínimo que passa a ser praticado na logística é de 565 euros. Segundo o CESP, «a empresa volta a cometer o mesmo erro», ou seja, os novos contratos terão um ordenado superior aos operadores com 15 e 20 anos de casa.

Para além dos baixos salários, o sindicato denuncia que estes trabalhadores têm ritmos de trabalho intensivos, «carregando toneladas, desempenhando tarefas altamente qualificadas na recepção, conferencia, preparação e expedição de encomendas». Os trabalhadores exigem categorias e carreiras profissionais e salários paralelos aos trabalhadores das lojas.

Tendo em conta este contexto, estes trabalhadores aprovaram várias reivindicações. Defendem a actualização dos salários com um aumento mínimo de 40 euros para todos os trabalhadores e a actualização do subsídio de alimentação em 4%. Exigem a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém com a carreira profissional dos operadores de supermercado e a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários a ocupar postos de trabalho permanentes. Reivindicam 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores e a atribuição de um dia de descanso adicional. Também aspiram a uma redução progressiva da carga horária semanal para as 35 horas, com a fixação das 39 horas semanais já este ano.

Os trabalhadores querem ainda acabar com regime das portas bloqueadas em todos os armazéns e criar melhores condições nas áreas sociais e refeitório do «plaza 2». 

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