Ainda há muito por fazer na Schindler Elevadores. As acções de luta sucedem-se, há vários anos, na empresa, num braço de ferro em que a empresa parece, por fim, começar a ceder. Para além das greves, os trabalhadores já entregaram, à administração, um abaixo-assinado com centenas de assinaturas, demonstrando a unidade e a combatividade da força laboral na empresa.
A Schindler aplicou aumentos salariais em 2022, no seguimento de greves nacionais realizadas pelos trabalhadores, embora os trabalhadores e os sindicatos ainda não os considerem suficientes.
A greve de dia 24 de Abril, que inclui a realização de uma concentração em frente à Câmara Municipal do Porto às 11h (a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, já confirmou a sua presença na acção) pretende exigir que a direcção da empresa apresente uma contraproposta para um justo aumento dos salários.
Os trabalhadores querem reduzir as discriminações salariais, «conforme proposta apresentada, nos próximos 2 anos», o fim da «avaliação de desempenho nos aumentos salariais», uma contraproposta para «negociar um regulamento de piquete a nível nacional» e o cumprimento da «decisão do Tribunal Europeu, Processo C266/14, sobre tempo de deslocação para quem não tem local fixo de trabalho», refere o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN), em comunicado enviado ao AbrilAbril.
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